Nos EUA alguns professores caíram na tentativa de induzir aos alunos para escreverem no crioulo de Santiago e, inclusive, influenciar apresentadores da Rádio e Televisão a utilizarem o crioulo (ALUPEC) de Santiago, uma vez que é maioria em Cabo-Verde. Mas, sendo a comunidade cabo-verdiana nos EUA, de maioria foguense, deve-se pautar pela cultura já instalada e evitar golpes culturais como método de imposição
Não é tolerante para um país arquipelágico, onde as nove ilhas lutam arduamente para conservação das suas culturas peculiares da região, ouvir programaticamente e com fins alienatórios somente crioulo de Santiago na Rádio e Televisão Cabo-verdiana, RTC.
Com essa atitude, dá-nos a impressão que constitui uma estratégia do ALUPEC na promoção da língua de Santiago, segregando as outras através de métodos bem conhecidos em Cabo-Verde.
Não é falta de jornalistas que falam crioulo do Fogo, Sto Antão, Brava, São Nicolau, Maio, etc., para locução na RTC, mas sim estratégias bem montadas para impedi-los de fazer parte de apresentadores do programa.
Nos EUA alguns professores caíram na tentativa de induzir aos alunos para escreverem no crioulo de Santiago e, inclusive, influenciar apresentadores da Rádio e Televisão a utilizarem o crioulo (ALUPEC) de Santiago, uma vez que é maioria em Cabo-Verde. Mas, sendo a comunidade cabo-verdiana nos EUA, de maioria foguense, deve-se pautar pela cultura já instalada e evitar golpes culturais como método de imposição.
É bom que ao falar-se da conservação e defesa da cultura das ilhas e/ou regiões, alguém não venha entender essas questões como algo regionalista/ fundamentalista, mas sim elementos que merecem discussões e projectos bem estudados.
Nossa questão sobre a não locução do crioulo do Fogo e/ou de quaisquer outras ilhas “periféricas” na Rádio e Televisão Nacionais tem a ver com a discriminação da língua crioula em Cabo-Verde.
A democracia da língua crioula deve entrar na comunicação social, sobretudo RTC como promoção dos valores de todo cabo-verdiano. Qualquer outro crioulo que é “proibido” e/ou limitado na comunicação social merece, da nossa parte, severas dúvidas ao utilizarem métodos selectivos e com propósitos de insinuar que apresentadores que falam crioulos “periféricos” não devem apresentar programas na RTC, porque não são entendidos ou talvez “gozados” pela variante minoritária.
Esta estratégia de ALUPEC através da comunicação social é uma autêntica discriminação e, quando se fala na discriminação, fala-se de crime. Por isso, quer-se ver e ouvir crioulo de todas as ilhas na Rádio e Televisão Cabo-verdiana, com apresentadores de programas das diferentes ilhas que falam nua e crua na tonalidade regional ou ilhas.
Crioulo é nossa língua de Sto Antão a Brava e deve ser falado e apresentado com todo orgulho por qualquer cabo-verdiano.
NB: No cre pa relato, noticia e programas seja apresentado pa pessoas de Fogo na Radio e Televisao como um teste de ensaio, pa nu pode obi reacção de auditorio nacional. Por exemplo: Qual seria reacção de guentes de Santiago e S.Vicente se um tempo de antena na Televisao Nacional fosse apresentado pa um foguense que ta papia na sotaco profundo de Djarforgo? Que tal se no dexaba um arguem de Sto Antao daba um relato de futebol na lingua de santantao na um partida de futebol entre Sporting de Praia e Mindelense pa ouvintes acompanhaba quel encontro?
Nu cre, na base de troca de oportunidades, faze senti orgulho e agrabo de cada ilha, ora quel sta como protogonista de faze otus obil e vitima/ouvinte pa assimila e esforça entende quel otu lado.
Ali sim! Atraves de troca de posicao de falante e ouvinte e vice versa, nu ta entende companhero e respeta cada ilha não pa tamanho, ma sim pa cultura.
Com essa atitude, dá-nos a impressão que constitui uma estratégia do ALUPEC na promoção da língua de Santiago, segregando as outras através de métodos bem conhecidos em Cabo-Verde.
Não é falta de jornalistas que falam crioulo do Fogo, Sto Antão, Brava, São Nicolau, Maio, etc., para locução na RTC, mas sim estratégias bem montadas para impedi-los de fazer parte de apresentadores do programa.
Nos EUA alguns professores caíram na tentativa de induzir aos alunos para escreverem no crioulo de Santiago e, inclusive, influenciar apresentadores da Rádio e Televisão a utilizarem o crioulo (ALUPEC) de Santiago, uma vez que é maioria em Cabo-Verde. Mas, sendo a comunidade cabo-verdiana nos EUA, de maioria foguense, deve-se pautar pela cultura já instalada e evitar golpes culturais como método de imposição.
É bom que ao falar-se da conservação e defesa da cultura das ilhas e/ou regiões, alguém não venha entender essas questões como algo regionalista/ fundamentalista, mas sim elementos que merecem discussões e projectos bem estudados.
Nossa questão sobre a não locução do crioulo do Fogo e/ou de quaisquer outras ilhas “periféricas” na Rádio e Televisão Nacionais tem a ver com a discriminação da língua crioula em Cabo-Verde.
A democracia da língua crioula deve entrar na comunicação social, sobretudo RTC como promoção dos valores de todo cabo-verdiano. Qualquer outro crioulo que é “proibido” e/ou limitado na comunicação social merece, da nossa parte, severas dúvidas ao utilizarem métodos selectivos e com propósitos de insinuar que apresentadores que falam crioulos “periféricos” não devem apresentar programas na RTC, porque não são entendidos ou talvez “gozados” pela variante minoritária.
Esta estratégia de ALUPEC através da comunicação social é uma autêntica discriminação e, quando se fala na discriminação, fala-se de crime. Por isso, quer-se ver e ouvir crioulo de todas as ilhas na Rádio e Televisão Cabo-verdiana, com apresentadores de programas das diferentes ilhas que falam nua e crua na tonalidade regional ou ilhas.
Crioulo é nossa língua de Sto Antão a Brava e deve ser falado e apresentado com todo orgulho por qualquer cabo-verdiano.
NB: No cre pa relato, noticia e programas seja apresentado pa pessoas de Fogo na Radio e Televisao como um teste de ensaio, pa nu pode obi reacção de auditorio nacional. Por exemplo: Qual seria reacção de guentes de Santiago e S.Vicente se um tempo de antena na Televisao Nacional fosse apresentado pa um foguense que ta papia na sotaco profundo de Djarforgo? Que tal se no dexaba um arguem de Sto Antao daba um relato de futebol na lingua de santantao na um partida de futebol entre Sporting de Praia e Mindelense pa ouvintes acompanhaba quel encontro?
Nu cre, na base de troca de oportunidades, faze senti orgulho e agrabo de cada ilha, ora quel sta como protogonista de faze otus obil e vitima/ouvinte pa assimila e esforça entende quel otu lado.
Ali sim! Atraves de troca de posicao de falante e ouvinte e vice versa, nu ta entende companhero e respeta cada ilha não pa tamanho, ma sim pa cultura.
Napoleão Andrade
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