sexta-feira, 26 de março de 2010

GUERRA ENTRE ELISIO FREIRE E EUGENIO VEIGA


Tudo começou com um remate fortíssimo e fora de área do avançado [ponta de lança] Elísio Freire, que ao ver o guarda -redes Eugénio Veiga longe da baliza adversária, quis comemorar antecipadamente o golo da vitória.


Quando todo mundo esperava um golaço, Eugenio Veiga, lider regional do PAICV, esticou-se que nem um elástico, para, sem reflectir, atirar a bola sobre a barra da baliza visada.

Assim, do mundo de futebol, porque de Eugénio - o jardel - passou a ser guarda-redes, saímos do jogo virtual para o de real, onde o deputado do MpD, Elisio Freire conseguiu desde a tribuna do parlamento mandar um recado ao ex- Presidente do Fogo e agora de S. Filipe, onde declara que a ilha vive submetida a "perseguição e intimidação".

Ouvido isso, Eugénio Veiga lembra ao Freire e Compania&Limitada dos tempos de “ fitcha tornera” e de “ pedra ca ta joga cu garrafa ”, conforme a doutrina política do reinado 90 (MpD em voga).

Na nossa opinião Eugénio Veiga sente-se ainda ferido da má governação do MpD, sobretudo com /na ilha do Fogo, onde, de propósito, mandaram fazer o EMBARGO ECONÓMICO.

Verdade seja dita: Desde 1975 não houve políticos destacados com relação às necessidades do Fogo e/ou melhor, com relação aos investimentos que colocassem a ilha no patar da sua potencialidade.

Eugénio Veiga como Presidente da Câmara fez o possível, dado ao EMBARGO ECONOMICO dos governos do MpD e PAICV.

Hoje, ao falar-se como Deputado Nacional, deve-se colocar a questão do embargo imposto pelos governos e não do poder autárquico que tem limitações de poder na lei e no orçamento.

Estamos contra algumas críticas anti-pedagogicas do Elísio Freire ao desviar do essencial para, sem noção estratégica, fugir do problema de desemprego, falta de infra-estruturação de estradas, porto, aeroporto, agricultura e politica de jovens na ilha.

Não estamos totalmente favorável com a defesa de Eugénio Veiga ao citar destas formas suas argumentações. Temos que reconhecer que muitas coisas estão erradas. Erradas porque somos imperfeitos. Caso do Fogo não deve ser pessoalizado e nem deve-se atribuir mitos a coisas que praticamente não existem como factos palpáveis.

Os valores do PAICV são enormes, porque congregam no seu seio todo um património de longa luta, lapidado com sabedoria de seus grandes heróis e mártires – obreiros da independência, democracia revolucionária (porque a época impunha) e democracia pluralista. Este novo desafio baseia-se nos Novos tempos e Novas Resostas, cuja exigência terá que depender de nos mesmos.

A.Cabral já dizia que teremos que pensar com nossas próprias cabeças e andar com nossos próprios pés.

Por isso, vamos trabalhar para que nosso empenho seja maior, onde nossas obras e nossas virtudes falem mais alto do que nossos defeitos.

PAICV tem o dever moral e compromisso inadiável com a população do Fogo de abrir a torneira que desde os tempos do MpD esta fechada.

PAICV tem direito de abrir a torneira para que a água não fique só a pingar, mas que corra na " labada" para que nossos meninos e meninas possam ouvir o som da água e também beijar romanticamente na sua lavoura.

Que barragens sejam construídas em todo território porque não significa só mais abundância de água, mas também mais uma lagoa artificial.

Meu Fogo, minha ilha! Seja mais caprichada, para que migalhas sejam devolvidas a quem merece.

Napoleão Andrade

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